quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Mais inclusão social!!

Ainda há muito que reparar a falta da presença do Governo brasileiro que durante décadas deixou uma grande parcela na contra-mão do desenvolvimento.
Avanços foram obtidos nos últimos 20 anos. Mas quando se menciona inclusão social, de forma geral, é a inclusão em todos os seus segmentos como: saúde, maior distribuição de renda, geração de mais empregos, saneamento básico, moradias decentes, alimentação digna e uns dos principais, educação. A educação eficiente e de qualidade para todos, gera futuramente, sem sombra de dúvidas, uma população mais engajada e qualificada para o país. Obviamente, uma população mais incluída educacionalmente, acarreta uma maior redução das desigualdades sociais em qualquer nação.
As políticas educacionais de transferência de maior parcela dos seus PIB's de países como Japão, Coréia do Sul, Suiça, Suécia, entre outros, desenvolveram a longo prazo nações com forte potencial de mão-de-obra humana qualificada, gerando divisas para essas nações.
Qual será a política real de inclusão que os governos seguidos do Brasil querem? Cabe-nos discubrir qual o verdadeiro. E lutar por mais inclusão.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Os britânicos no Rio de Janeiro

O translado da Família Real Portuguesa para o Brasil e posteriormente passando o Rio de Janeiro como capital do Reino Unido de Portugal Brasil e Algarves, decorrente a invasão de tropas de Napoleão em território português, transformou a vida social, cultural e econômica na cidade do Rio de Janeiro. Mediante um operação bem sucedida e salvaguardada pela frota britânica, Napoleão mais tarde diria sobre D. João VI: _ Foi o único que me enganou!
Através da abertura dos portos do Brasil as nações amigas e do contrato oficializado entre Portugal e a Inglaterra de 1810, a Inglaterra tornaria a principal benefiaciada pela redução da tarifa alfandegária e enxurrada de produtos do Reino Unido nos portos brasileiros. O monopólio português e o pacto colonial perdia seus dias de glória e lucros vultosos para a coroa portuguesa.
Mas mesmo sendo os acordos firmados de 1810 com cláusulas totalmente assegurano o poder britânico, transferindo apenas o monopólio para a Inglaterra, não deixou de ser vantajoso para O Brasil e em especial para a cidade do Rio de Janeiro. Muitos súditos britânicos aportaram na cidade investindo em comércio e financiando mudanças que a cidade nunca tinha visto.
Materiais metalúrgicos, vidraçaria, tecidos diversos (finos e grossos), mobiliários, instrumentos musicais, estilos de residências com gramados, roupas elegantes (masculinos e femininos), chocolate, chá, brinquedos, sapatos finos, remédios, talheres, estilo de educação, o mordomo, entre outros. A própria presença da monarquia dos Braganças na corte do Rio de Janeiro, modificaria toda a estrutura da cidade para receber nobres, políticos, cientistas e muitos europeus. Com a presença constante de ingleses a partir de 1808, motivou e influenciou a cidade. Novidades estavam chegando aos portos brasileiros para uma população carente de novidades.
Casas estilosas de comerciantes ingleses enfeitavam a enseada de Botafogo. Para os britânicos, certamente o translado para Brasil e tendo Portugal como seu tradicional aliado contra o bloqueio continental imposto por Napoleão Bonaparte, salvou a Inglaterra que se tornou senhora do Atlântico e motivou o avanço contra as tropas francesas a partir de Portugal.
O monopólio inglês no Brasil tanto comercial e financeiro, abriu uma nova visão do mundo exterior para o que era uma mera colônia portuguesa na América. De alguma forma, o Brasil foi beneficiário de um novo estilo e costumes em consequência dos tratados e da abertura dos portos.